APAE de Batatais destaca Projeto Família com a utilização do Inventário Portage
Entidade realiza diversos atendimentos semanais, dentre eles o Projeto Família que auxilia crianças com ou sem deficiência de 0 a 6 anos.
A APAE de Batatais realiza diversas formas de atendimentos que visam o desenvolvimento da pessoa com deficiência. Dentre estas, destaca-se o Projeto Família que tem como objetivo a proposição de atividades pertinentes à estimulação e à formulação de programas para crianças de 0 a 6 anos.
Com a utilização do Inventário Portage como instrumento de avaliação, trabalha-se as seguintes áreas: socialização, cognição, linguagem, desenvolvimento motor e autocuidados. O desenvolvimento da criança é acompanhado através de cartilhas correspondentes a idade e os respectivos desempenhos esperados.
De acordo com a professora especializada em deficiência intelectual, Lilian de Paula Cintra, as atividades são desenvolvidas individualmente e com a participação dos pais. “A presença da família é primordial, pois as atividades que são realizadas em sala é um processo que também deve ser desenvolvido em casa; por isso o acompanhamento essencial das famílias”, disse a professora.
Durante a matéria, a mãe Dulce Carolina da Silva, realizou o atendimento junto ao filho João Gabriel. “Estou feliz com o meu filho nas atividades e observar seu desenvolvimento é emocionante. O João tem autismo, e em casa busco aprimorar sempre o trabalho da escola e é possível ver o quanto ele melhorou o comportamento”, disse a mãe do João Gabriel.
Na área da educação são atendidas 13 crianças, sendo sete no período da manhã e seis à tarde. O Inventário Portage é utilizado também no programa de Prevenção às Deficiências. “Todas as famílias que chegam com o recém nascido para a triagem neonatal, recebem a cartilha do Projeto Família com objetivo de oferecer conteúdo para que conheçam o desenvolvimento do bebê. As crianças que apresentam fator de risco iniciam os acompanhamentos na instituição e aquelas que não apresentam retornam de ano em ano, para seguir as orientações das cartilhas até os seis anos de idade”, finalizou Maria Conceição Garavine, responsável pelo projeto.